Santarém, Portugal, 1973. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal.
Os trabalhos de Pedro Tropa falam sobretudo de paisagem e estão intimamente ligados à vivência da montanha. A sua origem são experiências em altitude, que incluem os exercícios de caminhada, de escalada, de confronto com a dureza do terreno e com a rarefacção do ar, em lugares como os Himalaias, os Alpes, os Galayos ou o Monte Rosa.
Tendo começado o seu percurso, no início dos anos noventa, a criar filmes em vídeo, o artista foi-se concentrando, ao longo do tempo, na fotografia. Mais recentemente, surge também o desenho. A fotografia e o desenho são os meios que têm participado nas suas viagens, e que surgem da necessidade de fixar momentos: um vislumbre de algo entre o nevoeiro e uma alteração meteorológica.
Dois tempos coexistem no processo de trabalho de Pedro Tropa. Primeiro, o momento da vivência da montanha, que o artista percebe como uma preparação para o desenho e a fotografia. E o momento do desenho, já no atelier, um processo onde intervém a memória.
Exposições Individuais (selecção)
2023
Itenerário e Transmissão, Galeria Quadrado Azul, Lisboa.
Exposições e Projectos (selecção)
2021
Triângulo, Brotéria, Lisboa, Portugal.
Flora, Atelier Museu Júlio Pomar, Lisboa, Portugal.
2020
Mercado, (com Teresa Santos), Appleton, Lisboa, Portugal.
A Ilha de Calipso, Appleton, Lisboa, Portugal.
2019
Invasor Abstracto, um projecto osso colectivo, Convento São Francisco, Coimbra, Portugal.
Geometria Sónica - 3º ciclo, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, Açores, Portugal.
2016
Edição Especial, CAVE Atelier, Lisboa, Portugal.
Inquéritos ao Território. Paisagem e Povoamento, Museu Nacional de Etnologia, Lisboa, Portugal.
Paraíso, Galeria IPT, Centro de Arte e Imagem, Tomar, Portugal.
2015
Do we dream every night?, Appleton Square, Lisboa, Portugal.
Os Inquéritos [à fotografia e ao território] - Paisagem e Povoamento, Plataforma das Artes e da Criatividade, Guimarães, Portugal.
2014
João Botelho: Só acredito num Deus que saiba dançar, Plataforma das Artes e Criatividade \ Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Portugal.
Singbarer Echo, Galeria Quadrado Azul, Lisboa, Portugal.
2013
Figure of Collapse, Parkour, Lisboa, Portugal.
2012
formas e forças, Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.
Movente e Dormente, Appleton Square, Lisboa, Portugal.
Obras do ARCO, Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.
2011
Hou Negro, Galeria Quadrado Azul, Lisboa, Portugal.
2009
Travessia. Evidência. O Monte Rosa, Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.
Cahier de Cent Dessins, Galeria Quadrado Azul, Lisboa, Portugal.
2008
Pela boca do Noitibó, Sala da Rua Rosa Araújo 19, Lisboa, Portugal .
Avenida 211, Avenida da Liberdade 211, Lisboa, Portugal.
2007
Mnemósina, Convocação (Modo Maior e Modo Menor) - Obras de Fernando Calhau na Colecção da Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Lisboa, Portugal (com Tomás Maia).
Desenhos e Fotografias, Livraria Assírio & Alvim, Lisboa, Portugal.
2006
O Veado, Museu Nacional de História Natural, Lisboa, Portugal (com Teresa Santos).
Prémios
2021
Prémio FLAD de Desenho 2021, .
Colecções
Ar.Co, Portugal.