2020.02.08—
Theodora or The Progress: Becoming Dog
Elise Lammer, Lucien Monot, Julie Monot


A Galeria Quadrado Azul tem o prazer de anunciar o início do segundo ano de desenvolvimento do projeto colectivo A Gruta com a intervenção Theodora or The Progress: Becoming Dog(Teodora ou o progresso: tornar-se cão)de Elise Lammer, com Lucien Monot, e Julie Monot. 


A performance de Elise Lammer reforça A Gruta como local para ampliação de possibilidades de desenvolvimento e fruição de experiências artísticas, através de novas cosmogonias e formas de empatia.


Em diversas histórias e mitologias, os cães demonstram desempenhar papéis muito importantes, sendo muitas vezes os portadores de um conhecimento que vai do visível ao invisível; da consciência à subconsciência; da vida à morte; do mundo selvagem à civilização. Recentemente, o filósofo Mark Alizart escreveu um ensaio no qual aborda a figura do cão como pensador – alguém que pode conhecer o verdadeiro segredo de nossa humanidade.


Mudando hierarquias, a submissão de um cão é tudo menos subserviente. Quando considerada pelo prisma da igualdade, a submissão activa torna-se a forma mais elevada de humildade, um poder brando que pode eventualmente levar a um papel dominante.


Becoming Dog
(Tornar-se cão), parte de Theodora or The Progress (Theodora ou o Progresso), um projeto que sublima o poder inerente à comunicação não verbal.


Ao longo do período de um ano, entre 2020-2021, a plataforma de pesquisa Alpina Huus irá organizar várias apresentações deste projeto, como exposições e performances públicas, em várias instituições de arte na Europa. Estas apresentações serão posteriormente editadas numa longa-metragem de 16 mm.




Julie Monot
é licenciada em Artes Visuais pela HEAD em Genebra e mestre pela ECAL em Lausanne. Trabalhando com vários meios, como performance, vídeo, fotografia ou instalação, a sua obra concentra-se nos limites da exterioridade corporal e nos seus modos de representação. O seu interesse pela transformação dos corpos remonta à sua experiência profissional anterior como maquilhadora e à sua experiência no campo das artes do espectáculo. Exposições recentes incluem Modern Nature, An Homage to Derek Jarman pt. 1, La Becque, la Tour-de-Peilz, CH (2019); Green Room, Arsenic, Contemporary Performing Arts Center, Lausanne, CH (2019); Overdressed, Abordage, Saint-Sulpice, CH (2019); Ich, Ich Sehe Dich, Istituto Svizzero, Rome, IT (2018); Ending Explained, DOC Paris, Paris , FR (2018); Artagon IV - Heading East!; Magasin Généraux, Paris, FR (2018); Alpina Huus, Le Commun Bâtiment d’Art Contemporain, Geneva, CH (2017)


Entre o documentário e a ficção, Lucien Monot trabalha exclusivamente com uma câmara Bolex de 16 mm, que lhe parece melhorar os seus personagens, oferecendo às imagens uma relação mais tangível e sensível. Lucien Monot apresentou os seus filmes em várias instituições e festivais suíços e internacionais, incluindo o 25º Festival Vision du Réel, Nyon, CH (2019); 55th New York Film Festival, New York, US (2017); 70th Locarno Festival, Locarno, CH (2017); 69th Locarno Festival, Locarno, CH (2016); 52 Solothurner Filmtage, Solothurn, CH (2017); 31st Fribourg International Film Festival, Fribourg, CH (2017); Bucharest International Experimental Film Festival BIEFF, Bucharest, RO (2018). Em 2016, foi premiado com o Swiss Life Silver Pardino no 69º Festival de Locarno pelo seu filme Genesis.


Elise Lammer
estudou Artes Plásticas em Barcelona e tem um mestrado em curadoria pelo Goldsmiths College, em Londres. Curadora do Kunstverein SALTS em Birsfelden e, desde 2015, directora da Alpina Huus, uma plataforma de pesquisa que explora as relações entre performance e espaço doméstico, actualmente em residência no Arsenic, Contemporary Performing Arts Centre, em Lausanne. Desenvolve desde 2018, um projeto de pesquisa de três anos, no formato de jardim e arquivo em homenagem a Derek Jarman no La Becque | Residência artística em La Tour-de-Peilz. Como artista, curadora e escritora, Elise Lammer participou internacionalmente em exposições em instituições e galerias, Centre Culturel Suisse, Paris; Garage Museum of Contemporary Art, Moscovo; Istituto Svizzero di Roma, Roma; MAMCO, Genebra; The Schinkel Pavillon, Berlim; The Goethe Institut, Beijing, Hong Kong; MCBA, Lausanne, entre outros. É colaboradora das revistas CURA. e Mousse.


Alpina Huus. Exploring Performance and Domestic Space. 
Iniciada em Março de 2015 no Schinkel Pavillon em Berlim, a Alpina Huus é uma plataforma de trabalho e pesquisa, dedicada a investigar a relação entre performance e espaço doméstico. Como plataforma itinerante e sem fins lucrativos, a Alpina Huus é autora de muitas performances, conferências e exposições em instituições parceiras na Europa, como o Pavilhão Schinkel, em Berlim; Istituto Svizzero di Roma; Motto Berlin; Bâtiment D’art Contemporain (Le Commun), em Genebra; e Arsenic, Contemporary Performing Arts Center, em Lausanne. Desde 2017, a Alpina Huus colabora regularmente com o Arsenic, Centro Contemporâneo de Artes Performativas, em Lausanne, que organiza exposições regulares desenvolvidas por artistas contemporâneos.